A recente interdição da ponte de madeira no Parque Linear Fábio Alves Veiga expôs um problema que a população já suspeitava: a baixa qualidade das obras realizadas na revitalização anunciada em 2024 pela gestão do ex-prefeito Heliton da Junitex. Apesar do investimento superior a R$ 2,1 milhões, parte da estrutura entregue há pouco mais de um ano já apresenta risco de colapso.
Ponte interditada por risco de acidente
De acordo com laudo técnico da Defesa Civil Municipal, a ponte construída no local foi executada com materiais inadequados e apresenta falhas graves. Entre os problemas apontados estão:
- madeiras deterioradas,
- instabilidade estrutural,
- corrimões soltos,
- tábuas frouxas,
- pontos de sustentação danificados.
O relatório classificou a situação como de alto risco, levando à interdição imediata da estrutura para evitar acidentes.
Promessa milionária, entrega frágil
Enquanto a antiga administração divulgava a revitalização como um marco para o lazer e o turismo de Itararé, a realidade mostrou-se bem diferente. A empresa contratada para a execução das obras de reforma e construção de infraestrutura do Parque Linear, é a EDUARDO JARDIM ALVES DE OLIVEIRA LTDA, entregou um serviço que rapidamente se deteriorou, deixando a população sem acesso e a Prefeitura com a obrigação de refazer a obra.
Detalhes da Contratação
O processo licitatório foi feito através da Concorrência Pública nº 11/2023, e o contrato prevê fornecimento de material e mão de obra para a execução completa das obras de reforma e infraestrutura do parque.
Falha de fiscalização e prejuízo aos cofres públicos
Além do desperdício de recursos, a situação evidencia a falta de fiscalização por parte da gestão que assinou e acompanhou o contrato. O que deveria ser um espaço valorizado para lazer e esporte se transformou em exemplo de descuidos administrativos e de má aplicação de dinheiro público.

Atual gestão promete refazer obra com qualidade
A Prefeitura já confirmou que um novo projeto de reconstrução da ponte será executado, desta vez com materiais adequados e resistentes, garantindo maior durabilidade. A meta é assegurar que o espaço volte a ser utilizado com segurança pelos moradores e visitantes.
“Mais do que refazer a ponte, o desafio agora é recuperar a confiança da população e garantir que recursos públicos sejam tratados com a seriedade que merecem”, destacou a atual administração.
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